“Filho meu, se os pecadores com blandícias te quiserem tentar
[te quiserem seduzir – TB], não consintas. Se
disserem: Vem conosco; espiemos o sangue; espreitemos sem razão o inocente;
traguemo-los vivos, como a sepultura; e inteiros, como os que descem à cova;
acharemos toda a sorte de fazenda preciosa; encheremos as nossas casas de
despojos; lançarás a tua sorte entre nós; teremos todos uma só bolsa; Filho
meu, não te ponhas a caminho com eles: desvia o teu pé das suas veredas” (Pv 1:10-15).
A
segunda coisa que deve ser ensinada aos filhos em casa é a separação
do mal. Há grande perigo em ter más companhias, e isso precisa ser
ensinado em uma idade muito jovem. Portanto, o foco desta lição visa entender a
poderosa influência de amigos.
A
imagem retratada aqui é uma gangue de rua seduzindo o jovem a se juntar a ela
em alguma ocupação com o mal. As questões da coação de grupos eram tão reais
3.000 anos atrás como são hoje! Podemos não ser tentados pelo mal de forma tão
flagrante como a retratada aqui, mas a probabilidade de associação com pessoas
que não conhecem o Senhor como seu Salvador irá apresentar-se em algum momento.
A lição aqui é dizer “não”. Ao filho é dito: “não consintas”.
Dizer “não” pode ser difícil às vezes, porque todo o jovem naturalmente quer
ser aceito. Será preciso caráter moral e coragem. A coragem da convicção deve
ser ensinada em casa.
A
Bíblia diz: “Companheiro sou de todos os que Te temem e dos
que guardam os Teus preceitos” (Sl 119:63). Há duas qualificações para
boa companhia neste versículo. Em primeiro lugar, devemos ser companheiros
daqueles que “temem” ao Senhor. A prova de temer a
Deus é que nos desviamos do mal (Pv 14:16). Não há nenhum sentido falar em
temer ao Senhor se não nos separarmos do mal (Lc 6:46; Jo 14:15; 1 Pe 1:15-16).
Então, em segundo lugar, devemos ser companheiros daqueles que querem obedecer
aos mais pequenos detalhes (“preceitos”) da Palavra de
Deus. Estes são os tipos de amigos que devemos ter. Todos os outros devem ser
mantidos a uma boa distância.