No
capítulo 4:14-18 há dois caminhos que se apresentam diante do jovem – “o caminho dos ímpios”, e “o caminho dos
justos”. Ele é aconselhado, é claro, a não ir pelo caminho de homens
ímpios e maus, mas antes evitá-lo e passar totalmente longe dele (vs. 14-17).
Se ele estiver dependente do Senhor, não entrará no caminho dos ímpios, pois o
Senhor guardará os pés de Seus santos (1 Sm 2:9).
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sábado, 30 de junho de 2018
segunda-feira, 5 de março de 2018
Quatro Maneiras Principais Pelas Quais o Senhor Guia
- Pelo Senso da Presença do Senhor Conosco - Comunhão (Êx 33:13-15; Sl 32:8). Não deveríamos querer fazer qualquer coisa ou ir a qualquer lugar neste mundo se não pudermos ter a percepção da presença do Senhor conosco. Isso fala de termos paz em nossa alma – algo que todo Cristão deve ter em sua vida e que vem de uma maneira natural por andarmos com o Senhor. Colossenses 3:15 diz: “E a paz de Deus... domine em vossos corações”. Nunca deveríamos deixar nada entrar em nossa vida que pudesse perturbar essa paz. Uma vez que o estado normal do Cristão é caminhar em comunhão com o Senhor como algo habitual, se tomamos um passo errado, imediatamente sentimos que algo está fora de ordem – em outras palavras, perdemos nossa paz. É quando devemos retroceder nossos passos e procurar permanecer no caminho de fazer a vontade de Deus. Desta forma, o Senhor nos guia ao dar-nos um sentido de Sua presença. Se uma pessoa normalmente não anda em comunhão com o Senhor, então essa maravilhosa maneira de ser guiado por Ele não será conhecida, e isso é uma coisa triste. Simplesmente não há substituto para a comunhão. Não vamos dar UM PASSO em nossa vida se isso significar que vamos perder o senso da presença do Senhor.
- Pelos Princípios da Palavra de Deus (Sl 119:105, 130). Deus nos deu outra maneira pela qual Ele nos guia –
por meio da Sua Palavra. Podemos nos perguntar a respeito de um passo
particular que estamos prestes a dar: “Isso coincide com a Palavra de Deus?
Existe um princípio na Palavra que apoiaria isso?” A Palavra de Deus traça um
caminho seguro e feliz para nós neste mundo. Ao reunirmos os princípios
bíblicos e colocá-los em nosso tesouro, seremos capazes de invocá-los em um
momento de necessidade e sermos guiados por eles.
- Pela Providência (Pv 16:9; Jr 10:23). Providência é Deus trabalhando nos bastidores da vida. Uma vez que o Senhor tem todo o poder no céu e na Terra à Sua disposição, Ele pode e trabalha em todas as cenas da vida cotidiana. Nada acontece por acaso. Ele diz em Lamentações 3:37: “Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande?” Nada pode acontecer sem Ele determinar. Esta é Sua providência divina. Ele nos guia por certas coisas que Ele mesmo permite entrar em nossa vida, pelas quais discernimos a vontade de Deus. Temos que ter cuidado quando estivermos sendo guiados pelas circunstâncias, porque poderemos ser enganados. O perigo está em tentar interpretar as circunstâncias quando não estamos em comunhão. Realmente, em cada forma que Deus guia, precisamos estar em comunhão com o Senhor para discernir Sua mente. Se não estivermos, pensaremos que temos a mente d’Ele quando na verdade não a temos e interpretaremos mal a situação.
- Por Meio de Profetas ou Profetisas (Pv 11:14, 12:15). Outra maneira pela qual o Senhor nos guia é pela boca dos profetas ou profetisas. Deus ainda usa profetas hoje. Ele usa nossos irmãos para comunicar Sua mente para nós. Um de nossos irmãos pode vir até nós com a Palavra de Deus em sua boca e nos dar algum conselho piedoso – seja solicitado ou não. Eles estão agindo como um profeta ou profetisa, e precisamos ouvi-los. O apóstolo Paulo disse: “Não desprezeis as profecias” (1 Ts 5:20).
Sendo
assim, exortamos a que ouça aqueles que têm algum conhecimento dos caminhos de
Deus, que têm andado com o Senhor e têm experiência no caminho. Eles podem
dar-lhe algum bom conselho em relação às grandes decisões da vida. Você tem que
ter cuidado, é claro, porque há uma infinidade de conselhos gratuitos por aí.
Se você ouvir a todos, você poderá seguir alguns conselhos ruins.
As Maiores Decisões na Vida
Por
estranho que seja, quando uma pessoa é jovem e tem menor quantidade de
sabedoria e experiência, ela é chamada a tomar as maiores decisões de sua vida!
As decisões mais importantes que tomamos – aquelas que muitas vezes afetam o
resto de nossa vida – geralmente são tomadas na juventude. E as decisões que
tomamos na juventude têm uma parte na formação de nosso caráter por toda a
vida. Alguns exemplos são:
- Receber Cristo como nosso
Salvador.
- Entregar nossa vida a Seu
Senhorio.
- A comunhão Cristã onde adoraremos.
- Com quem nos casaremos.
- O emprego secular em que estaremos
envolvidos.
- Onde iremos viver.
- Com que tipo de companheiros vamos
estar associados.
7) Orientação Divina no Caminho
À
medida que os jovens crescem, tendem a pensar que não precisam mais ouvir os
conselhos de seus pais. Tendo adquirido algum conhecimento e sabedoria própria,
eles são inclinados a pensar que são suficientemente capazes para os vários
desafios da vida. Os pais deste jovem o encorajam a manter os ouvidos abertos
ao conselho deles. “Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se te multiplicarão os anos de
vida” (Pv 4:10). Nunca somos muito velhos para receber ajuda e conselho.
O jovem teve um bom começo, tendo aprendido algumas coisas importantes. “No caminho da sabedoria te ensinei, e pelas carreiras direitas te
fiz andar” (Pv 4:11). Agora ele deve continuar nessas coisas.
Ele
teve a orientação de seus pais logo no início de sua vida e, enquanto fica mais
velho, deve aprender olhar para o Senhor para obter orientação para seu
caminho, porque seus pais não estarão sempre ali. Portanto, o assunto desta
lição é olhar para o Senhor para obter a direção no caminho. O versículo 12 tem
uma melhor tradução na versão siríaca, que diz: “Quando andares,
Eu abrirei o caminho diante de ti; quando correres, não tropeçarás”.
Isso
mostra que o Senhor quer nos guiar no caminho. Os pais podem procurar guiar os
seus jovens, e isso é bom, mas chega um momento em que eles têm que olhar para
o Senhor para orientação.
6) Construindo Relacionamentos
O filho é novamente exortado a não deixar
escapar o que ele aprendeu até agora. “Filho meu, não se apartem estas cousas dos teus olhos:
guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso, porque serão vida para a tua alma,
e graça para o teu pescoço. Então andarás com confiança no teu caminho, e não
tropeçará o teu pé” (Pv 3:21-23).
Nos
versículos 25-35 é mostrado que a sabedoria é valiosa na construção de
relacionamentos na vida. Algumas pessoas não têm dificuldade em fazer amigos,
enquanto outras parecem lutar com isso. A razão, muitas vezes, reside no que é
ensinado nesta lição. Essencialmente, as amizades são feitas por um
comportamento correto para com os outros. Ao jovem, portanto, são dados alguns
princípios orientadores que o ajudarão a construir boas amizades em sua vida.
A
primeira coisa que ele deve ter é uma forte confiança no Senhor. “Não temas o pavor repentino, nem a assolação dos ímpios quando
vier. Porque o Senhor será a tua esperança, e guardará os teus pés de serem
presos” (Pv 3:25-26). Se conhecemos o Senhor e andamos com confiança
n’Ele, isso será evidente. É uma qualidade admirável – algo que as pessoas
apreciam. Isso não deve ser confundido com a confiança própria, que é a
operação do orgulho na carne (Pv 3:7). O que falamos é uma serena confiança que
vem com o conhecer e o andar com o Senhor. Uma pessoa marcada por estas
características estará menos inclinada a andar diante de seus companheiros,
buscando a aprovação deles – e isso é atraente.
O
Senhor disse a Abrão: “Anda em Minha presença e sê perfeito”
(Gn 17:1). Pelo contrário, somos muitas vezes inclinados a andar diante do
nosso próximo, e isso pode ser um laço (Pv 29:25). Uma pessoa que é afetada
pela opinião pública e pelos caminhos e estilos do mundo geralmente não possui
confiança no Senhor. Por outro lado, uma pessoa que tem uma calma confiança no
Senhor exala algo que é atraente e desejável.
“Não detenhas dos seus donos o bem, estando na tua
mão poder fazê-lo” (Pv 3:27). O jovem é exortado a
fazer o bem aos outros em todas as oportunidades. Uma pessoa marcada por atos
de bondade será bem lembrada e apreciada. Fazer o bem inclui estarmos livres do
louvor que outros poderiam ter para conosco, independentemente das qualidades e
sucessos que nossas ações possam ter (Não estamos falando aqui de lisonja, que
arma uma rede para os pés do seu próximo – Pv 29:5).
“Não digas ao teu próximo: Vai, e torna, e amanhã to
darei: tendo-o tu contigo” (Pv 3:28). Aqui, o jovem
é incentivado a ser liberal e não mesquinho com dinheiro. Esta é outra coisa
que ajudará a ganhar o respeito dos outros. A pessoa que tem alegria em pagar a
conta, etc., será bem visto. A generosidade é uma característica admirável.
“Não maquines mal contra o teu próximo, pois habita
contigo confiadamente” (Pv 3:29). O filho é
exortado a ter cuidado para não machucar ninguém. Isso pode ser feito pelo que
dizemos, bem como pelo que fazemos. Podemos facilmente ofender e machucar os
sentimentos das pessoas por não termos cuidado com nossas palavras. Se uma
pessoa tem o hábito de menosprezar os outros, o que muitas vezes decorre de
insegurança pessoal, ele não deve esperar ter muitos amigos. Por outro lado, a
pessoa que é marcada por ser cuidadosa a este respeito, vai ganhar a confiança
de muitos.
“Não contendas com alguém sem razão, se te não tem
feito mal” (Pv 3:30). O jovem é aconselhado a ter
cuidado para não causar conflitos. É-nos dito em outra passagem que uma pessoa
que é conhecida por ser contenciosa, tem um coração orgulhoso (Pv 28:25).
Algumas pessoas são caracterizadas por argumentar, e isso prejudica toda a sua
personalidade. Depois de um tempo, eles se tornam conhecidos como, “o Fulano de
Tal ama uma discussão...” Pessoas contenciosas raramente têm muitos amigos. Por
outro lado, se aprendermos a ser amáveis entre os nossos companheiros, seremos
apreciados. Foi dito a Aser para banhar “em azeite o seu pé”,
e ele seria “aceitável” a seus irmãos (Dt 33:24 –
JND). Visto que o óleo é uma figura do Espírito Santo, isso fala de alguém
andando no Espírito. Isso é essencial para se dar bem com as pessoas.
“Não
tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum de seus caminhos, porque o
perverso é abominação para o SENHOR, mas com os sinceros está o Seu segredo” (Pv 3:31-32). Aqui ele é
advertido para não ser arrogante e opressivo para com os outros. Isso só
produzirá um efeito negativo de repelir as pessoas.
Por
fim, o filho é encorajado a andar em humildade. “A maldição
do Senhor habita na casa do ímpio, mas a habitação dos justos Ele abençoará.
Certamente Ele escarnecerá dos escarnecedores, mas dará graça aos mansos”
(Pv 3:33-34). As pessoas gostam de alguém humilde. Nosso Senhor Jesus foi
marcado por humildade (Mt 11:29). Sua mão estará sobre os humildes para
abençoar a construção de relacionamentos com outros, mas será contra aqueles
que não são caracterizados pelos princípios desta lição.
A
primeira parte do capítulo 4 aparentemente pertence a esse mesmo assunto. O
jovem é lembrado de que a verdade prática na qual ele está sendo ensinado é o
que foi transmitido de gerações passadas (Pv 13:22). Ele deve apreciá-la e não “abandoná-la” (Pv 4:1-9).
Vários Tipos de Disciplina
Lembremos
de que nem toda disciplina é castigo. Este é um equívoco comum. Existem
diferentes tipos de disciplina na escola de Deus, enviada para diferentes
propósitos.
- Disciplina Punitiva – enviada para produzir o arrependimento por causa de um curso
específico de pecado no qual alguém está andando (1 Co 11:32; Jó 36:9-11);
- Disciplina
Preventiva – enviada para nos manter humildes e,
assim, preservados de cair (2 Co 12:7-10);
- Disciplina
Preparatória – enviada para nos preparar para algum
serviço para o qual o Senhor nos chamou (2 Co 1:3-6);
- Disciplina Purgativa – enviada para remover traços do nosso caráter que impedem a manifestação de Cristo em nós de forma clara (Sl 139:3; Pv 25:4; Jr 48:11; Ml 3:3-4). O resultado é que há “muito fruto” produzido em nossa vida (Jo 15:1-6).
Se
não estamos andando em um caminho de clara desobediência, a disciplina que
experimentamos em nossa vida não é punição, mas sim, construção de caráter. No
entanto, se estamos andando em um caminho de desobediência e nos rebelarmos sob
as disciplinas do Senhor, certamente perderemos o bem que Ele tem para nos
ensinar com isso. Ao sermos “exercitados” por aquilo
que o Senhor permite em nossa vida, temos benefício moral e espiritual. “Bem-aventurado [feliz] o homem que acha
sabedoria, e o homem que adquire conhecimento” (Pv 3:13). A
bem-aventurança [felicidade] (mencionada duas vezes) é um dos grandes
resultados de se adquirir sabedoria por meio de disciplina. O valor de obter
sabedoria dessa maneira é enfatizado nos versículos 14-20.
5) Benefícios das Disciplinas do Senhor
O
filho é instruído em seguida quanto ao propósito de Deus em disciplinar Seus
filhos. “Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes (canses – JND) da Sua repreensão. Porque o
Senhor repreende (castiga – JND) aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem”
(Pv 3:11-12). Simplificando, Deus está treinando Seu povo para ser mais
parecido com Seu Filho em caráter e modos. Uma vez que há muitas coisas em cada
um de nós (atitudes, condutas, etc.) que não são como o Senhor Jesus, Deus
usará as pressões da vida – as provações, tristezas e dificuldades, etc., para
produzir essas coisas em nós.
Todo
aquele que está na família de Deus experimenta estas disciplinas do Senhor. É
um assunto de família com o nosso Deus. Eliú acertadamente disse: “Quem ensina como Ele?” (Jó 36:22). Hebreus 12:9 diz que Ele
é “o Pai dos espíritos [humanos]”, no sentido de que Ele está treinando nosso espírito em
Sua escola. O Senhor nunca gosta de causar dor a ninguém, mas Ele sabe que às
vezes ela é necessária para a formação de nosso caráter. “Porque
não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens” (Lm 3:33).
Podemos ter certeza de que Ele só vai permitir coisas em nossa vida que são
para o nosso bem definitivo. Ele quer atingir algo – a formação de nosso
espírito e a formação de nosso caráter à imagem de Seu Filho (Rm 8:29).
O
filho é instruído a receber tudo o que acontece em sua vida como algo que o
Senhor tem a lhe dizer. Ele é advertido de uma tendência comum a muitos de nós
– reagir erroneamente às coisas que Deus permite em nossa vida. Em primeiro
lugar, ele não deve “rejeitar” isso (Pv 3:11), que
seria desconsiderar ou se rebelar contra as provações que entram em nossa vida.
Uma pessoa pode expressar um rosto ousado e encolher os ombros para as coisas,
não reconhecendo a mão do Senhor; e agindo assim, não terá proveito algum. Em
segundo lugar, o filho não deve ficar “cansado de seu
castigo” (v. 11 – JND). Isso fala de ficar desanimado com o que o Senhor
permite em nossa vida, e perder o ânimo e desistir. Se ele assume essa atitude
em relação às provações da vida, ele não obterá nenhum proveito da disciplina
do Senhor. O autor de Hebreus cita esta passagem no capítulo 12 e depois
acrescenta que a única atitude apropriada para aceitar as provações da vida é
ser “exercitado por ela” (Hb 12:11). Quando somos
exercitados, ela produzirá “um fruto pacífico de justiça” em
nossa vida.
4) Confiar e Honrar o Senhor
x
A
próxima lição (Pv 3:1-10) gira em torno de aprender a confiar e honrar o Senhor
nos assuntos práticos de nossa vida. Ao filho é dito, primeiro, para não
retroceder daquilo que ele já aprendeu até agora. “Filho meu, não te esqueças da minha lei (meu ensino – ARA),
e o teu coração guarde os meus mandamentos. Porque eles aumentarão os teus
dias, e te acrescentarão anos de vida e paz. Não te desamparem a benignidade e
a fidelidade: ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração. E
acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens” (vs.
1-4). É importante que caminhemos no que já temos aprendido e não nos
permitamos retroceder (Fp 3:16). O Senhor nos dará mais luz para o caminho à
medida que andamos com Ele.
O
filho é exortado: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e
não te estribes no teu próprio entendimento (inteligência
– JND). Reconhece-O em todos os teus caminhos, e Ele
endireitará as tuas veredas” (vs. 5-6). A confiança no Senhor vem da
obediência. Se alguém estiver aplicando a verdade que tem aprendido nas lições
anteriores, vai acreditar que pode confiar no Senhor nas questões da vida.
Quanto melhor O conhecemos, mais confiamos n’Ele. O significado da palavra “confiança” tem a ideia de confidente (JND). Confiar no
Senhor é uma das quatro coisas que Salomão diz que são necessárias para uma
vida feliz. Elas são:
- Confiar no Senhor – “o que confia no Senhor, este é feliz” (Pv 16:20 – ARA)
- Obter sabedoria e entendimento – “Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento... É árvore de vida para os que dela lançam mão, e feliz é todo aquele que a retém” (Pv 3:13-18 – TB).
- Obedecer aos princípios da Palavra
– “o que guarda a lei, esse é feliz” (Pv 29:18).
- Ajudar os outros – “aquele que se compadece dos pobres, esse é feliz” (Pv 14:21).
O
oposto de confiar no Senhor é confiar em nós mesmos, que é a confiança própria.
Apoiar-nos no nosso “próprio entendimento” é um perigo
real. O jovem, portanto, é exortado: “Não sejas sábio a teus
próprios olhos: teme ao Senhor e aparta-te do mal. Isto será remédio para o teu
umbigo, e medula para os teus ossos” (vs. 7-8). Somos avisados mais
adiante que o tolo confia em seu próprio coração (Pv 28:26). Além disso,
confiar no Senhor é honrá-Lo em nossa vida. “Honra ao Senhor
com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os
teus celeiros abundantemente, e trasbordarão de mosto os teus lagares”
(vs. 9-10). Tudo o que temos pertence a Ele, mas somos testados quanto à
realidade quando o Senhor permite que um pouco dos bens deste mundo venham a
nossas mãos. Vamos usá-los para Ele ou para nós mesmos? É nosso privilégio
escolher um modesto padrão de vida para nós mesmos e colocar tudo em prol do
testemunho do Senhor. Deste modo honramos o Senhor com a nossa renda. Isso se
refere a dar ao Senhor o Seu devido direito em nossa vida. Isso tem a ver com a
nossa administração de Suas posses, porque “do Senhor é a
Terra e a sua plenitude” (Sl 24:1). Não devemos pensar que apenas um
adulto deva dar ao Senhor o que Lhe é devido. É algo precioso ver um jovem
confiando no Senhor e colocando-O em primeiro lugar em sua vida.
Ao
israelita que deu ao Senhor o que Lhe era devido, foi prometido um retorno
maior do que aquilo que ele deu. Enquanto as bênçãos do Cristão são espirituais
e celestiais, cremos que o Senhor não é devedor do homem – Seu povo nunca dará
a Ele mais do que Ele dá a Seu povo. Se dermos o que temos aos interesses do
Senhor, Ele não nos deixará sofrer perda. H. A. Ironside observou: “Muitos
santos seguem em relativa pobreza por causa de sua indiferença ao princípio
aqui estabelecido”.
Dois Inimigos do Jovem
A
última metade do capítulo 2 apresenta dois perigos reais no caminho. Eles são
personificados no “homem mau” – representando as influências seculares (v. 12), e na “mulher estranha”,
representando as influências religiosas (v. 16). A promessa para aquele que coloca
em prática a leitura das Escrituras, oração e a prática da verdade em sua vida
é de que vai obter:
- “Sabedoria”, “conhecimento”, “entendimento”, “justiça”, “juízo” e “equidade” (vs. 5-9).
- Alegria e felicidade pessoal –
isto “será agradável à tua alma” (v. 10 –
ARA).
- Proteção moral e espiritual “para te livrar do homem
mau” (vs. 12-15) e “para
te livrar da mulher estranha” (vs. 16-22).
Três Coisas “Diárias”
Todos
os jovens, portanto, devem iniciar essas três coisas em sua vida o mais
rapidamente possível para garantir um bom resultado. Estas coisas devem ser
praticadas diariamente – não uma ou duas vezes por semana. Não podemos viver do
maná de ontem! (Êx 16:19-21)
- Devemos examinar as Escrituras “diariamente”
(At 17:11-12).
- Devemos clamar ao Senhor em oração
“diariamente” (Sl 86:1-3).
- E devemos tomar nossa cruz e
seguir o Senhor no caminho “diariamente” (Lc 9:23).
3) Colocando em Prática a Leitura e Oração em Nossa Vida
Assim
que o filho cresce, os pais ensinam-lhe outra lição – a importância da leitura
e oração. “Filho meu, se aceitares as
minhas palavras, e esconderes
contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento...” (Pv
2:1-2). Quatro verbos são usados aqui para descrever a
leitura da Palavra com propósito e convicção. Estas quatro palavras não
descrevem uma leitura negligente das Escrituras; elas implicam num estudo
diligente e organizado.
Há
uma série de razões pelas quais o Cristão deve ler sua Bíblia. A razão
preeminente é para aprender mais de Cristo. “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida
eterna, e são elas que de Mim testificam” (Jo 5:39; Lc 24:25-27, 44).
Cristo é o tema de toda a Escritura. Quando Deus a escreveu pelo Espírito
Santo, Ele tinha o Seu Filho diante d’Ele, e Ele a estabeleceu para que se vamos obter alguma bênção pela leitura das Escrituras,
devemos tê-Lo diante de nós também! Isso resultará em grande alegria (Jr 15:16;
Sl 119:162).
Um
Cristão também lê sua Bíblia para obter luz e orientação para
o seu caminho, pelas quais é guardado das veredas do destruidor (2 Tm
3.15; Sl 17:4, 19:7, 119:105, 130; 2 Rs 6:8-12).
Outra
razão pela qual o Cristão lê é para crescer espiritualmente
na graça de Deus, enquanto o caráter de Cristo é formado nele (1 Pe 2:2; 2 Co
3:18).
Ele
também lê a Bíblia para aprender de suas bênçãos espirituais,
que estão em Cristo, sobre as quais é edificado e firmado na santíssima fé (At
20:32; Rm 16:25-26; Jd 20).
Ele
lê para receber conforto, força e gozo no tempo de
prova e de sofrimento (Rm 15:4; Sl 119:49-50.)
Ele
lê para purificar a sua alma das impurezas e do pecado
com a lavagem da água pela Palavra, e, se necessário, produzir arrependimento e
confissão, e restauração ao Senhor. As Escrituras têm uma maneira de purificar
nossa alma de uma forma prática (Sl 119:9; Ef 5:26; Sl 19:7).
Ele
lê para aprender dos eventos futuros, pelos quais é
instruído no propósito de Deus em glorificar Seu Filho no mundo por vir, em
duas esferas: no céu e na Terra (2 Pe 1:19-21; Ap 1:1-3; Ef 1:10).
A
exortação dos pais continua; “E se clamares por entendimento, e por inteligência alçares a tua voz, se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de
Deus” (Pv 2:3-5). Mais quatro verbos são usados aqui para descrever a oração diligente. Estes quatro verbos vão além de
simplesmente “proferir” orações. Orar é falar reverentemente com o Senhor Jesus
e com Deus, o Pai (1 Tm 4:5 – JND). Todo Cristão deve ter uma pronta comunicação com o Senhor.
Um
Cristão ora porque deseja ter comunhão com o Senhor e Sua companhia. Ele confia
no Senhor (Pv 16:20 – JND), derramando seu coração diante d’Ele como se fosse ao seu amigo
mais próximo (Sl 62:8).
Ele
ora para expressar a sua dependência do Senhor em questões de orientação e
direção na vida (Sl 16:1; Pv 3:5-6; Lc 11:3; Ed 8:21).
Ele
ora (intercede) por outros (1 Tm 2:1; Cl 4:3). Ele
traz para o Senhor as muitas necessidades das pessoas no mundo, e entre os seus
irmãos, pedindo-Lhe para ajudá-los em suas necessidades específicas.
Um
Cristão ora para pedir ao Senhor pelas coisas que ele tem necessidade em sua
própria vida (Jo 14:13-14, 16:23-24; 1 Jo 3:22, 5:14-15).
A
leitura das Escrituras e a oração andam juntas – de fato você não pode
separá-las. Note que as duas coisas são baseadas na palavra condicional “se” (vs. 1, 3). Isso mostra que somos responsáveis em fazer
essas coisas. Pais piedosos procurarão levar a Palavra de Deus diante de seus
filhos quando eles são jovens, tendo leituras bíblicas na família, etc. Mas o
objetivo real nela é que, enquanto as crianças crescem, eles vão manter a
leitura e oração para si mesmos. Quando eles são jovens, os pais leem e oram
com eles como uma espécie de sistema de apoio. Mas, com o tempo, eles devem
começar a colher algo para si mesmos da Palavra de Deus. É uma alegria especial
para todos os pais quando veem os jovens em sua família tomando a Palavra e lendo-a
por si mesmos. O grande ganho na leitura assídua e na oração diligente é que
ganhamos “sabedoria”, “conhecimento”,
e “entendimento” diretamente da mão do Senhor (v. 6).
Então,
há algo mais acrescentado nos versículos 7-9; a necessidade de andar na verdade aprendida. “Ele reserva a
verdadeira sabedoria para os retos: escudo é para os que caminham na sinceridade, para que guarde
as veredas do juízo: e conserve o caminho dos seus santos. Então entenderás
justiça, e juízo, e equidade, e todas as boas veredas”. A prática do que
aprendemos na Palavra é importante para o progresso espiritual em nossa vida.
Alguns parecem não crescer porque não colocam em prática a verdade que
conhecem. Há promessas adicionais aqui para aquele que anda (pratica) na
verdade. Ele vai entender “justiça, e juízo, e equidade”.
Temos,
então, nos primeiros nove versículos deste capítulo, leitura, oração e andar na
verdade. Essas coisas são o “salva-vidas” espiritual do crente. O Cristão que
negligencia a sua Bíblia e não se preocupa com a oração está se dirigindo a
momentos difíceis na vida. Além disso, se não colocarmos em prática o que
aprendemos, não seremos preservados. O simples conhecimento da verdade não nos
preservará no caminho! Estas são coisas sérias e solenes a serem consideradas.
O Desastre de Negligenciar a Sabedoria
Na
última parte do capítulo vemos que a sabedoria pode ser aprendida de uma
terceira forma – na escola dos duros golpes (vs. 24-33). Embora não
aconselhável, ainda podemos aprender pelas disciplinas governamentais de Deus
em nossa vida. Mas esta forma é muito dolorosa.
Os
pais falam das consequências desastrosas de se recusar o conselho da Sabedoria.
É importante que instruamos nossos filhos não somente sobre o caráter do mundo,
mas também sobre o triste fim daqueles que seguem o seu curso. Se eles entenderem
isso, não vão invejar tais pessoas, mas sim terão pena delas (Pv 23:17, 24:1;
Sl 37:1).
Não
obstante, alguns Cristãos autoconfiantes pensam que podem seguir em seu caminho
sem sabedoria; mas no final eles pagam o preço por isso. Todo homem tem a
liberdade de fazer suas próprias escolhas na vida, mas ele não é livre para
escolher as consequências de suas escolhas. Este é um aviso solene para aqueles
que pensam que podem andar de mãos dadas com o mundo e não ser afetado por ele.
Não é que Deus vá literalmente “rir” na calamidade dos
tolos (v. 26); mas é antes o sorrir por uma punição merecida. O ponto é que se
você violar certos princípios de Deus, no final eles acabarão zombando de você.
Tolos, inevitavelmente, farão a colheita da sua loucura (Gl 6:7-8). “Portanto comerão do fruto do seu caminho” (v. 31). A “prosperidade” (“complacência”) dos tolos os
destruirá no final (v. 32). Que estejamos avisados!
A Sabedoria Fala nas Ruas
Os
pais então começam a falar da sabedoria que clama de fora “nas
ruas” (vs. 20-23). O filho deveria aprender no lar com seus sábios
conselhos, mas ele também deveria aprender a partir da observação dos caminhos “dos néscios” no mundo. Esta é “a
instrução da sabedoria” (v. 3), onde se aprende a partir da observação
das falhas dos outros.
“Sabedoria” nesta
primeira seção de Provérbios é personificada. Vamos ver no capítulo 8 que é uma
Pessoa divina, o próprio Filho de Deus. Ele é apresentado numa forma feminina,
porque devemos tomar posse da Sabedoria de forma afetuosa.
Duas Partes da Nossa Separação
O
simples conhecimento da verdade de separação, por mais claro e compreensível
que possa ser apresentado aos nossos filhos, não vai, por si só, dar-lhes o
poder de andar nesse caminho. Se for apenas uma lista de coisas que não
deveríamos fazer, eles podem se rebelar contra isso. Será visto como algo vazio
e legalista que só impede uma pessoa de se divertir. Isso ocorre porque uma
vida esvaziada de mundanismo ainda continua vazia e precisa de algo para
preenchê-la. O coração deve ter um objetivo correto – Cristo. Se não estamos
desfrutando de Cristo, a separação vai ser algo monótono. Não é o que a pessoa
sabe que controla sua vida – é o que ela desfruta.
Existe,
portanto, a necessidade de apresentar à família as duas partes da separação – a
nossa separação para o Senhor e nossa separação do mundo. Isto é visto em várias passagens na Palavra de
Deus. Por exemplo, os filhos de Israel deveriam sair de Ramsés (Egito), o que
nos fala da separação do mundo (Êx 12:37), mas eles
também deveriam entregar seus primogênitos ao Senhor, o que nos fala da nossa separação para Deus (Êx 13:1-2). Outro exemplo é o nazireu,
que deveria se separar “ao Senhor” e também “do vinho e de bebida forte”, etc. (Nm 6:2-3). Vemos isso
novamente com a roupa da “mulher virtuosa” feita para
a sua família. Ela vestiu sua casa com “roupa dobrada”
(Pv 31:21). Isso fala de uma separação interior para
Deus e uma separação externa dos elementos do mundo.
Se temos nos separado para o Senhor e somos
encontrados desfrutando comunhão com Ele, a senda da separação
do mundo não será um trabalho penoso; será uma feliz liberdade. Quanto
mais andamos com Deus e temos comunhão com Ele, mais vamos ver o verdadeiro
caráter do mundo, e não vamos querê-lo. Vamos ver o mundo como Deus o vê – como
é apresentado na Palavra de Deus – como um inimigo de nossa alma que pode
prejudicar nosso desfrutar de Cristo.
É
surpreendente que um dos tipos de separação do mal em nossas Bíblias é a Festa
dos Pães Asmos (Êx 12:15-17). É chamada uma festa! Quando você pensa em uma
festa, pensa em uma experiência feliz, prazerosa. Essa santa convocação não é
apresentada como vazia e enfadonha, mas como uma experiência feliz e agradável
– uma festa!
Portanto,
a casa deve ter o holocausto (um tipo de Cristo) nela – Cristo como o objeto
central estabelecido diante dos filhos. Este é o lado da separação que é para o Senhor. Manoá é o nosso exemplo (Jz 13:19-23). Ele
tinha a fragrância da oferta do Senhor em sua casa. Era esta a atmosfera na
qual ele e sua esposa criaram o filho nazireu (Sansão) para o Senhor.
Por que Separação é Importante
Os
jovens vão querer saber por que eles devem andar em
separação do mundo. As razões para a separação devem ser explicadas a eles para
que possam inteligentemente entender a importância de andar numa senda como essa.
Quando eles entenderem a razão, estarão mais inclinados a fazê-lo. Os pais não
podem simplesmente dizer: “Bem, os irmãos têm confiança na separação”. A
verdade é que DEUS confia na separação! Ele insiste nisso como meio de
preservação para o Seu povo. Ela é encontrada na primeira página de nossas
Bíblias (Gn 1:4), e continua a ser enfatizada em toda a Palavra inspirada até a
última página (Ap 22:11). É vital que todos na família entendam este princípio,
e é da responsabilidade dos pais ensiná-lo.
Os
pais devem ensinar separação a seus filhos, não apenas falando
a eles, mas mostrando a eles! Se eles mesmos
não andam em separação, não podem esperar que seus filhos o façam. Se Manoá e
sua esposa deveriam criar um piedoso filho nazireu, a mãe da criança deveria,
ela mesma, viver como um nazireu! (Jz 13:4-5, 13-14).
Poderíamos
perguntar: “Por que exatamente precisamos de separação em nossa vida?”
- Porque não podemos
desfrutar de comunhão com o Senhor e com o mundo ao mesmo tempo! Terá
que ser com um ou com outro. As duas coisas são totalmente incompatíveis (Tg
4:4). 1 João 2:15 diz: “Se alguém ama o mundo, o amor do Pai
não está nele”. Companhia e comunhão com o nosso Deus e Pai deve ser
valorizada acima de tudo mais em nossa vida. Existem inúmeros exemplos deste
ponto nas Escrituras. A noiva em Cantares de Salomão tentou desfrutar de “aquele a quem ama a minha alma”, enquanto ela relaxou e
andou “pelas ruas” e pelos “caminhos
largos” (JND) da “cidade”, mas isso não
funcionou. Ela perdeu a sua companhia (Ct 3:1-2). Quando Abraão foi para o
Egito (um tipo do mundo), ele não teve o seu altar, que fala da ligação da alma
em comunhão com Deus (Gn 12:10, 13:4). Ele aprendeu que não poderia ter o
Senhor e o Egito, ao mesmo tempo.
- Porque desfrutar dos
prazeres e entretenimento do mundo deteriora nossa afeição por Cristo! Efraim juntou-se aos ídolos do mundo (Os 4:17), e misturou-se com as
pessoas do mundo [“povos”]: (Oseias 7:8) – e isso
levou seu coração para longe do Senhor (Os 4:11, 7:11). Os filhos de Israel
desejavam comer os “pepinos, e dos melões, e dos porros, e
das cebolas, e dos alhos” do Egito e o efeito foi o de diminuir o apetite
de sua alma pelo “maná”, que é um tipo de Cristo (Nm
11:5-6). Isso trouxe fraqueza à alma deles. Quem se alimenta de entretenimento
do mundo geralmente tem pouco interesse nas coisas do Senhor. O mundo pressiona
seus caminhos em nossa vida como a extremidade fina de uma cunha, e,
lentamente, mas certamente, remove nosso afeto pelo Senhor e nosso interesse por
Suas coisas.
- Porque ficaremos
corrompidos e contaminados pelas maneiras e moral do mundo! A Bíblia diz: “Não vos enganeis: as más conversações
corrompem os bons costumes” (1 Co 15:33). Quer admitamos ou não, somos
afetados por aqueles com quem nos associamos. Todos afetamos uns aos outros, de
alguma forma, como diz a Escritura: “Nenhum de nós vive para
si, e nenhum morre para si” (Rm 14:7). Os filhos de Israel foram
avisados para não se unirem com as nações da terra de Canaã, porque isso iria
certamente levar o coração deles para longe do Senhor (Dt 7:1-4). Associação
com o mundo tem uma maneira de dessensibilizar a moral de uma pessoa. Em
Provérbios, somos advertidos para não fazer amizade com um homem iracundo
porque vamos inadvertidamente aprender “as suas veredas”
(Pv 22:24-25, 13:20). Por viver em Sodoma, os valores morais de Ló se
deterioraram ao nível dos homens de Sodoma. Ele ofereceu suas filhas para os
homens maus da cidade! (Gn 19:8)
- Porque participando
dos prazeres do mundo vai levar-nos a perder o nosso discernimento! Nesse caso, vamos ser arrastados mais e mais para as coisas do mundo.
Efraim se misturou com o mundo e perdeu sua força (espiritual), mas ele não
percebeu isto porque havia se tornado insensível (Os 7:8-9). Provérbios
23:29-35 é um alerta para a pessoa que se entrega ao vinho (um tipo dos
prazeres intoxicantes do mundo). Um dos resultados disto seria que quando as
pessoas fossem bater nele (para corrigi-lo) ele não sentiria! Sansão se uniu
com uma pessoa (Dalila) que não era uma filha de Deus, e perdeu o seu
discernimento e revelou o segredo do seu nazireado. Ele “não
sabia” que sua força se tinha ido dele (Jz 16:20). É muito solene notar
que quando os babilônios (um tipo do mundo) conquistaram o povo de Deus na
terra de Israel, eles arrancaram os olhos de Zedequias (2 Rs 25:7). Isto fala
da perda de discernimento.
- Porque ao andar em
comunhão com o mundo vamos perder o poder do nosso testemunho! O Cristão
que anda em separação do mundo será um poderoso testemunho para o mundo (At
4:33). Mas se ele caminha em comunhão com o mundo, perde seu poder de
testemunhar para ele. Mais uma vez, Ló é um exemplo. Ele morava em Sodoma, e
quando tentou testemunhar a seus genros, o seu testemunho “Foi
tido porém por zombador” (Gn 19:14). Eles pensaram que Ló estava
brincando, e não o levaram a sério.
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