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A
próxima lição (Pv 3:1-10) gira em torno de aprender a confiar e honrar o Senhor
nos assuntos práticos de nossa vida. Ao filho é dito, primeiro, para não
retroceder daquilo que ele já aprendeu até agora. “Filho meu, não te esqueças da minha lei (meu ensino – ARA),
e o teu coração guarde os meus mandamentos. Porque eles aumentarão os teus
dias, e te acrescentarão anos de vida e paz. Não te desamparem a benignidade e
a fidelidade: ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração. E
acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens” (vs.
1-4). É importante que caminhemos no que já temos aprendido e não nos
permitamos retroceder (Fp 3:16). O Senhor nos dará mais luz para o caminho à
medida que andamos com Ele.
O
filho é exortado: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e
não te estribes no teu próprio entendimento (inteligência
– JND). Reconhece-O em todos os teus caminhos, e Ele
endireitará as tuas veredas” (vs. 5-6). A confiança no Senhor vem da
obediência. Se alguém estiver aplicando a verdade que tem aprendido nas lições
anteriores, vai acreditar que pode confiar no Senhor nas questões da vida.
Quanto melhor O conhecemos, mais confiamos n’Ele. O significado da palavra “confiança” tem a ideia de confidente (JND). Confiar no
Senhor é uma das quatro coisas que Salomão diz que são necessárias para uma
vida feliz. Elas são:
- Confiar no Senhor – “o que confia no Senhor, este é feliz” (Pv 16:20 – ARA)
- Obter sabedoria e entendimento – “Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento... É árvore de vida para os que dela lançam mão, e feliz é todo aquele que a retém” (Pv 3:13-18 – TB).
- Obedecer aos princípios da Palavra
– “o que guarda a lei, esse é feliz” (Pv 29:18).
- Ajudar os outros – “aquele que se compadece dos pobres, esse é feliz” (Pv 14:21).
O
oposto de confiar no Senhor é confiar em nós mesmos, que é a confiança própria.
Apoiar-nos no nosso “próprio entendimento” é um perigo
real. O jovem, portanto, é exortado: “Não sejas sábio a teus
próprios olhos: teme ao Senhor e aparta-te do mal. Isto será remédio para o teu
umbigo, e medula para os teus ossos” (vs. 7-8). Somos avisados mais
adiante que o tolo confia em seu próprio coração (Pv 28:26). Além disso,
confiar no Senhor é honrá-Lo em nossa vida. “Honra ao Senhor
com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os
teus celeiros abundantemente, e trasbordarão de mosto os teus lagares”
(vs. 9-10). Tudo o que temos pertence a Ele, mas somos testados quanto à
realidade quando o Senhor permite que um pouco dos bens deste mundo venham a
nossas mãos. Vamos usá-los para Ele ou para nós mesmos? É nosso privilégio
escolher um modesto padrão de vida para nós mesmos e colocar tudo em prol do
testemunho do Senhor. Deste modo honramos o Senhor com a nossa renda. Isso se
refere a dar ao Senhor o Seu devido direito em nossa vida. Isso tem a ver com a
nossa administração de Suas posses, porque “do Senhor é a
Terra e a sua plenitude” (Sl 24:1). Não devemos pensar que apenas um
adulto deva dar ao Senhor o que Lhe é devido. É algo precioso ver um jovem
confiando no Senhor e colocando-O em primeiro lugar em sua vida.
Ao
israelita que deu ao Senhor o que Lhe era devido, foi prometido um retorno
maior do que aquilo que ele deu. Enquanto as bênçãos do Cristão são espirituais
e celestiais, cremos que o Senhor não é devedor do homem – Seu povo nunca dará
a Ele mais do que Ele dá a Seu povo. Se dermos o que temos aos interesses do
Senhor, Ele não nos deixará sofrer perda. H. A. Ironside observou: “Muitos
santos seguem em relativa pobreza por causa de sua indiferença ao princípio
aqui estabelecido”.
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