segunda-feira, 16 de março de 2020

Evitar a Armadilha da Fiança de Dívida

Filho meu, se ficaste por fiador do teu companheiro, se deste a tua mão ao estranho, enredaste-te com as palavras da tua boca: prendeste-te com as palavras da tua boca. Faze pois isto agora, filho meu, e livra-te, pois já caíste nas mãos do teu companheiro; vai, humilha-te, e importuna o teu companheiro. Não dês sono aos teus olhos, nem repouso às tuas pálpebras. Livra-te como a gazela da mão do caçador, e como a ave da mão do passarinheiro” (Pv 6:1-5).
Em primeiro lugar, ele é instruído a se manter fora de dívidas – seja uma dívida pessoal ou responsável por uma dívida de outra pessoa (“fiança” é assumir a responsabilidade da dívida de outro). “Teu companheiro” nesta situação poderia ser o seu próximo que quer que você seja fiador em alguma compra que ele quer fazer. O “estranho” seria uma empresa de empréstimos com a qual você teria que se responsabilizar, por sua assinatura. Se o jovem tiver que entrar em tal situação, ele deve libertar-se o mais rápido possível. A lição aqui é muito clara: nunca se responsabilize pessoalmente por qualquer dívida, seja ela própria ou de outra pessoa.
Muitos têm chegado a uma ruína financeira, entrando na “armadilha do crédito”. Uma das mais perigosas “armadilhas” é o cartão de crédito. Eu não estou dizendo que você não deva ter um, mas precisamos entender que os custos dos juros e penalidades podem aumentar sua dívida muito mais rápido do que você pode imaginar. Cartões de crédito são úteis para conveniência e emergências, mas você tem que ter cuidado para evitar a armadilha do “dinheiro de plástico”. É notável que todas as referências na Escritura quanto ao pedir dinheiro emprestado são negativas! Muitas pessoas ficam em situações financeiras frágeis, apoiando-se no sistema de crédito deste mundo quando eles são jovens, e acabam tendo que trabalhar por muitos anos no futuro para se livrar desses embaraços.

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