Novamente, o filho é exortado a não deixar
escapar o que já aprendeu, mas deve adicionar ao que aprendeu. “Filho meu, atenta para as minhas palavras: às
minhas razões inclina o teu ouvido. Não as deixes apartar-se dos teus olhos:
guarda-as no meio do teu coração. Porque são vida para os que as acham, e saúde
para o seu corpo. Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração,
porque dele procedem as saídas da vida” (Pv 4:20-23).
Uma
vez que há o perigo de o coração ser guiado para longe, esta próxima lição tem
a ver com guardar o coração “sobre tudo o que se deve
guardar”. Ao jovem é mostrado que toda a vida de uma pessoa será afetada
pelo que se passa em seu “coração”. Os versículos
24-27 mostram como a “boca”, os “olhos”
e os “pés” seguirão naturalmente aquilo com o que o
coração está ocupado. Muitas vezes ouviremos as pessoas dizerem: “Oh, eu amo
isso...”. No entanto, devemos ter cuidado com o que nos permitimos amar, porque
nosso coração poderia ser arrastado por essas coisas.
As
decisões na vida não devem ser tomadas com o coração (o lugar das emoções e dos
desejos), mas sim com o nosso espírito (a parte inteligente do ser, que tem
consciência de Deus). Quando as emoções e as afeições se envolvem nos processos
decisórios da vida, seremos enganados. Quando algo além de Cristo prende o
coração, isso obscurece o pensamento da pessoa. Quando o coração é afetado, a
mente pode ser levada a achar que tomou a decisão certa. A pessoa vai produzir
todas as razões possíveis do porquê deve ter ou fazer algo. Portanto, se vamos
ser guardados, nosso espírito deve assumir o controle em sujeição aos
princípios da Palavra. O apóstolo Paulo disse: “E o mesmo
Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo,
sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo” (1 Ts 5:23).
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