Além
disso, os versículos 11-23 mostram que Agur tinha um entendimento do verdadeiro
caráter do mundo, e resumiu-o em quatro séries de quatro coisas. Cada série
retrata um aspecto diferente do mundo e seus caminhos.
Na
primeira série, ele fala dos princípios morais encobertos que
marcam os homens do mundo que se rebelam contra a autoridade dos pais (v. 11),
justiça própria (v. 12), orgulho (v. 13) e violência gananciosa (v. 14).
Na
segunda série, ele fala do caráter insatisfeito do
mundo – quatro coisas insaciáveis. As pessoas no sistema do mundo são
comparadas à “sepultura”, à “madre
estéril”, à “terra” e ao “fogo”.
Nenhum destes podem se fartar e nunca estão satisfeitos (vs. 15-17).
Na
terceira série, Agur refere-se a quatro coisas inescrutáveis (vs. 18-19). Elas
falam dos motivos ocultos por
trás das ações das pessoas do mundo. Muitas vezes tem sido dito que este mundo
quer você para tirar de você o que ele quiser, e isso é certamente verdade.
Eles podem agir uma maneira aparentemente graciosa, mas por trás de suas ações
muitas vezes estão segundas intenções. A “águia” que
sobe alto no ar parece muito bonita, mas tem uma razão para fazê-lo – para
mergulhar em sua presa! A “serpente” deslizando sobre
uma rocha é uma visão intrigante, mas está procurando por uma vítima! O “navio no meio do mar” é algo atraente, mas está em uma
missão a algum destino por interesse próprio. E, por trás do gracioso caminho
de “um homem com uma virgem” muitas vezes está um
esforço para seduzi-la e corrompê-la! Todas as quatro coisas são comparadas a “uma mulher adúltera” que faz seu mal, e depois tenta
escondê-lo (v. 20).
Na
quarta série de coisas, Agur fala de quatro coisas insuportáveis, cada uma
descrevendo a impropriedade daqueles do mundo que não
sabem como se comportar na esfera em que se encontram (vs. 21-23).
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