A
próxima série de quatro coisas indica que Agur teve entendimento de como o
filho de Deus pode ser preservado das influências do mundo (vs. 24-28). Estas
são coisas que precisamos para passar por este mundo e não sermos afetados por
ele. Ele aprendeu esta sabedoria com o reino animal (Jó 12:7-10).
A
primeira são as “formigas” que ajuntam seus alimentos
em um momento em que elas podem obtê-lo – “verão”.
Isso fala da importância de obter alimento espiritual
para nossa alma (Jo 6:54-58). A maior salvaguarda contra sermos arrastados para
o mundo é sermos encontrados desfrutando de Cristo, que é o alimento espiritual
para nossa alma. Estar cheio com aquilo que verdadeiramente satisfaz o coração
nos guardará de ambicionarmos as coisas do mundo.
O
segundo são os “coelhos”. Eles são
criaturas que reconhecem sua fraqueza e, portanto, vivem em lugares seguros – “nas rochas”. Isso fala da dependência
do Senhor. Isso também é algo que precisamos – uma fraqueza sentida que nos
leva a nos lançar sobre o Senhor em Quem há segurança (Dt 33:12). Ele é a Rocha
da salvação (Sl 95:1). Aquele que conhece sua fraqueza e se lança ao Senhor
será preservado.
O
terceiro são os “gafanhotos” que se caracterizam por
sair “em bandos”. São criaturas que sabem se manter em
sintonia uma com as outras. Isso indica a necessidade de manter-se em companhia
de crentes com a mesma “fé igualmente
preciosa”. Isso fala de comunhão, que também é
importante para a nossa preservação (Sl 119:63; Hb 10:25; 2 Pe 1:1).
A
quarta são as “aranhas”. O que marca essas criaturas
sábias é que elas vivem na presença do rei – “nos palácios
dos reis”. Isto fala de acesso à presença do Senhor, o Rei dos reis,
pela oração (Hb 10:19; Ef 3:12). Uma vida secreta de comunhão com o Senhor e
uma constante vida em Sua presença é essencial para sermos mantidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário