Nos
capítulos 1-7, vimos a Sabedoria apreciada; agora nos
capítulos 8-9 vemos a Sabedoria praticada pelo jovem.
A expressão “Meu filho” não aparece mais nesta seção.
As exortações paternas e maternas cessam, mas descobrimos que a Sabedoria, que
adquiriu valor para o jovem, permanece com ele. Neste capítulo ele é visto como
tendo saído da casa de seu pai (onde teve a orientação e instrução de seus pais
desde os primeiros dias) com a Sabedoria presa ao pescoço, guiando,
aconselhando e mantendo-o no caminho. Que privilégio ele teve crescendo em uma
casa piedosa com pais que amam e cuidam dele e que o instruíram. Eles
procuraram supri-lo com tudo o que precisaria para a vida, em coisas que são
morais, espirituais e temporais. Da mesma forma, chega um momento em que todo jovem
deixa a casa de seus pais para tomar seu caminho na vida (Pv 8:1-21).
O
tempo de provas para este jovem chegou. Ele é visto nas “encruzilhadas”
da vida. Uma encruzilhada é o lugar da decisão. O viajante deve decidir qual
caminho tomar. Mas a Sabedoria que ele aprendeu está ali, ajudando-o a fazer as
escolhas certas! Nota: as mesmas coisas que foram prometidas no começo do livro
(capítulo 1:2-4) são vistas com o jovem aqui neste capítulo! As dez coisas mencionadas no capítulo um – “sabedoria”, “instrução”, “entendimento”,
etc. estão todas aqui – exceto “equidade” e “discrição” (Parece que a
“equidade”, que tem a ver com os princípios de entendimento e a “discrição”,
que está relacionada à aplicação cuidadosa dos princípios, são coisas que só
vêm com a experiência, de modo que dificilmente poderiam estar com ele nesse momento
de sua vida).
A
sabedoria está no gênero feminino nesta parte, talvez implicando que devemos guardar
a verdade em nossas afeições (Pv 7:4; Sl 119:11).
Nenhum comentário:
Postar um comentário