Provérbios - Sabedoria Divina para Nossa Senda Terrena - Bruce Anstey
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segunda-feira, 16 de março de 2020
A Mulher Virtuosa
A
segunda metade do capítulo descreve a esposa ideal (Pv 31:10-31). É um poema
acróstico que segue o alfabeto hebraico de 22 letras.
- Ela é inestimável – uma pessoa rara (v. 10).
- Ela é digna de confiança, merecendo a plena confiança de seu marido (vs. 11-12).
- Ela é habilidosa – ela costura e tricota (vs. 13, 19).
- Ela é boa cozinheira (vs. 14-15).
- Ela gerencia bem o dinheiro (vs. 16, 24).
- Ela jardina (v. 16).
- Ela se mantém em forma (v. 17).
- Ela é caridosa (v. 20).
- Ela não negligencia seus filhos (vs. 21, 27).
- Ela não negligencia sua aparência (v. 22).
- Ela é uma bênção para o ministério do seu marido (v. 23).
- Ela suplementa a renda do marido (v. 24).
- Ela é sábia e amável (v. 26).
- Ela é amada e respeitada por sua família (vs. 27-28).
- Ela teme ao Senhor e tem uma grande recompensa esperando por ela (vs. 29-31).
É
significativo que as “mãos” desta mulher sejam
mencionadas sete vezes, mas sua “boca”
é mencionada somente uma vez!
DIVISÃO VI (Cap. 31) As Palavras do Rei Lemuel
A
última divisão do livro é o conselho da rainha; a mãe para seu filho – “rei Lemuel”. Nós não sabemos se este era um nome carinhoso
que Bate-Seba tinha para Salomão, ou se se refere a alguma outra pessoa.
Para
ter um reino que Deus abençoasse, sua mãe lhe ensinou que tinha que ter cuidado
com o seguinte:
- O perigo das mulheres com
moralidade liberal – imoralidade (vs. 2-3).
- O perigo do álcool – depravação (vs. 4-7).
- O perigo de não manter a justiça
no seu reino – parcialidade (vs. 8-9).
Ele Sabia Como Não Levantar Questões
Os
dois últimos versículos do capítulo nos lembram de que, se nosso testemunho ao
mundo não for recebido, não ajudará em nada levantar questões. Só será
contraproducente, gerando conflitos. Devemos deixar com o Senhor as pessoas que
rejeitam nosso testemunho, o Único que pode mudar o coração delas (Pv 30:32-33;
Sl 33:15).
Ele Sabia o que Era Necessário para um Testemunho Eficaz para o Mundo
A
série final de quatro coisas mostra que Agur sabia o que era necessário para
que o testemunho do crente fosse efetivo neste mundo (vs. 29-31). O “leão” fala de firme ousadia para
confessar Cristo (Pv 28:1). O “cavalo” fala da defesa da fé que uma vez foi dada aos santos (Jd 3; Pv
21:31; Jó 39:19-25; 2 Rs 9:33, 11:16). O “bode” que
sobe alto nas montanhas, fala de não ficar desanimado.
Precisamos ficar acima das circunstâncias adversas da vida, subindo acima delas
(1 Sm 30:6; Hc 3:17-19). Por fim, o “rei” contra quem
ninguém pode se levantar, fala de manter os estritos padrões
de justiça como encontrados nos princípios da Palavra de Deus.
Ele Sabia Como Ser Preservado da Influência do Mundo
A
próxima série de quatro coisas indica que Agur teve entendimento de como o
filho de Deus pode ser preservado das influências do mundo (vs. 24-28). Estas
são coisas que precisamos para passar por este mundo e não sermos afetados por
ele. Ele aprendeu esta sabedoria com o reino animal (Jó 12:7-10).
A
primeira são as “formigas” que ajuntam seus alimentos
em um momento em que elas podem obtê-lo – “verão”.
Isso fala da importância de obter alimento espiritual
para nossa alma (Jo 6:54-58). A maior salvaguarda contra sermos arrastados para
o mundo é sermos encontrados desfrutando de Cristo, que é o alimento espiritual
para nossa alma. Estar cheio com aquilo que verdadeiramente satisfaz o coração
nos guardará de ambicionarmos as coisas do mundo.
O
segundo são os “coelhos”. Eles são
criaturas que reconhecem sua fraqueza e, portanto, vivem em lugares seguros – “nas rochas”. Isso fala da dependência
do Senhor. Isso também é algo que precisamos – uma fraqueza sentida que nos
leva a nos lançar sobre o Senhor em Quem há segurança (Dt 33:12). Ele é a Rocha
da salvação (Sl 95:1). Aquele que conhece sua fraqueza e se lança ao Senhor
será preservado.
O
terceiro são os “gafanhotos” que se caracterizam por
sair “em bandos”. São criaturas que sabem se manter em
sintonia uma com as outras. Isso indica a necessidade de manter-se em companhia
de crentes com a mesma “fé igualmente
preciosa”. Isso fala de comunhão, que também é
importante para a nossa preservação (Sl 119:63; Hb 10:25; 2 Pe 1:1).
A
quarta são as “aranhas”. O que marca essas criaturas
sábias é que elas vivem na presença do rei – “nos palácios
dos reis”. Isto fala de acesso à presença do Senhor, o Rei dos reis,
pela oração (Hb 10:19; Ef 3:12). Uma vida secreta de comunhão com o Senhor e
uma constante vida em Sua presença é essencial para sermos mantidos.
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